Decorreu no passado Sábado, no Seminário Diocesano de Leiria, uma reunião diocesana para responsáveis de secretariados, comissões, associações, movimentos e obras diocesanas, com o objectivo de “partilhar experiências e procurar caminhos para que, de forma coordenada, se possa ir acertando o passo e caminhar juntos”, referiu a “O Mensageiro” o Pe Jorge Guarda, vigário-geral da diocese de Leiria-Fátima.
Partilhando a caminhada feita ao longo de 2005, os 16 movimentos e serviços diocesanos presentes trocaram, num primeiro momento, algumas iniciativas de reflexão, apresentando ainda outras com carácter mais de acção e atendimento/acolhimento.
A oração constituiu o primeiro momento da agenda de trabalhos. A aproveitar a deixa, e partilhando a caminhado feita ao longo do ano, as Oficinas de Oração sublinharam a necessidade de promover a oração e a reflexão. Partilhando a caminhada pastoral do presente ano, a Escola de Formação Teológica de Leigos e a Escola de Catequistas sublinharam a necessidade de formar mais e melhor, uma aposta a delinear para o futuro. Neste mesma linha apostam também o MEC, o SDEIE e a Pastoral dos Ciganos, mas reconhecendo que, o investimento passa também pela promoção do voluntariado.
Na linha do tema do Ano Pastoral, apontou-se a necessidade de cuidar do acolhimento nos diversos espaços, agindo na eliminação de barreiras arquitectónicas para deficientes.
No encontro foi auscultada a opinião dos secretários, associações e movimentos presentes acerca do projecto de remodelação do edifício do Seminário Diocesano, que irá contemplar diferentes espaços para serviços diocesanos, Centro Pastoral, Casa de Retiros, residência sacerdotal, para além do pré-seminário e Tempo Propedêutico.
A Pastoral da Vocações foi outro dos pontos em análise, salientando-se a necessidade de promover a cultura vocacional, e um serviço de Pastoral Vocacional, sublinhando-se ainda o papel da família enquanto berço das vocações.
O decorrer dos trabalhos contemplou ainda uma análise à questão do acolhimento de pessoas numa fase de perturbação, referindo-se a necessidade de realizar uma experiência profunda de Deus e de amor ao próximo.