Com um património imenso, a diocese de Braga tem cerca de “25% deste património inventariado” – disse à Agência ECCLESIA o Cón. José Paulo Abreu, responsável pelo Gabinete de actividades culturais do Instituto de História e Arte Cristãs desta diocese que organizou, dia 26 de Junho, as X Jornadas do Património Cultural da arquidiocese de Braga. Uma iniciativa centrada no projecto «Igreja Segura» onde os prelectores reflectiram também sobre “prevenção criminal e a conservação preventiva do património”. Em relação ao projecto, o cón José Paulo Abreu salientou “estamos numa fase de estudo” e no campo das hipóteses adiantou: uma igreja do Arciprestado de Terras de Bouro, Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, Guimarães, e Igreja e S. Paulo, Braga.
Na questão do inventário – acentua – “temos de distinguir dois níveis: pré-inventário (parte sumária) e o inventário (parte descritiva, analítica e científico)”. A primeira fase está “praticamente completa” – disse o Cón José Paulo Abreu. Ao nível de assaltos, este elemento sublinha que de tempos a tempos “somos fustigados com assaltos”. O que é mais frequente é o “pequeno assalto: caixa de esmolas, peça de ourivesaria ou pequena imagem”. Peças de fácil transporte e de “venda fácil”. Perante estas situações, as comunidades paroquiais estão “a jogar mais na prevenção do que no remedeio”. Acções formativas no maior número de locais da diocese onde “alertámos para os cuidados a ter com os roubos”. E continua: “sensibilização das populações”.
A segurança dos bens é essencial mas os restauros também devem obedecer a determinadas normas. Os párocos estão elucidados que não devem colocar as obras de arte nas mãos de qualquer curioso. O Museu Pio XII “montou um gabinete de restauro e tem aconselhado os párocos nestas questões” – disse Cón. José Paulo Abreu.