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Semana Santa: Bispo do Algarve lembra «grito» dos cristãos perseguidos por causa da sua fé

Agência Ecclesia
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Folha do Domingo
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D. Manuel Quintas deixou alertas na celebração da Paixão do Senhor

Faro, 03 abr 2015 (Ecclesia) – O bispo do Algarve recordou hoje na Sé de Faro os cristãos que são perseguidos e têm de “deixar a sua pátria e as suas famílias”, durante a celebração da Paixão do Senhor.

Lembrando “os sofrem toda a espécie de tribulações”, D. Manuel Quintas criticou “todas as atrocidades que se cometem nos dias de hoje”.

“Temos informação de que algumas delas se tornam tão comuns – como nos disse o Papa Francisco na mensagem para a Quaresma – que parece que ficamos insensíveis e indiferentes”, lamentou, referindo-se à “globalização da indiferença”, expressão usada pelo pontífice.

O bispo do Algarve referiu-se em particular aos “cristãos, assírios, caldeus e sírios, no Líbano, obrigados a viver como refugiados”.

“É o grito destes nossos irmãos, perseguidos por causa da sua fé, que hoje chega ao coração de Cristo e ao qual nós nos queremos unir nesta tarde de Sexta-feira Santa”, acrescentou, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.

D. Manuel Quintas pediu aos cristãos algarvios que acolham o pedido do Papa para que tenham presente “todos aqueles que são perseguidos de diversas formas e motivações, nomeadamente por questões de fé”.

No dia de Sexta-feira Santa, alitúrgico por ser o único do ano em que a Igreja não celebra a Eucaristia, imperam o silêncio, o jejum e a oração.

Na catedral de Faro, a celebração da Paixão do Senhor iniciou-se em silêncio, com o bispo do Algarve a prostrar-se diante do altar descoberto, e terminou também em silêncio.

FD/OC



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