Nacional

Serena votação encerra a primeira Assembleia do Sínodo de Viana

Paulo Gomes
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«O Bispo já pode partir em paz». A «inconfidência» foi feita ontem, por D. José Pedreira, no final da Eucaristia de “Acção da Graças”, que marcou o encerramento da primeira Assembleia do Sínodo Diocesano de Viana do Castelo, exteriorizando o seu agrado pelo trabalho desenvolvido e pelos frutos desde já obtidos. O Prelado vianense que presidiu à última sessão da primeira Assembleia Sinodal onde foram aprovadas 19 propostas/sugestões para o texto final, numa votação que congregou perto de 80 elementos, dos cerca de 120 que integra uma representativa e plural sensibilidade diocesana. De todo o conjunto de aprovações, algumas com viram-se marcada com o cartão azul e que leva a uma aprovação com declaração de voto, o cartão vermelho de rejeição da proposta, apenas uma vez foi levantado. A predominância dos cartões verdes nesta Assembleia explica-se pela existência de um amplo debate prévio que permitiu chegar á fase de votação com tudo muito burilado. D. José Pedreira, ao olhar para o acontecimento desta Assembleia Sinodal, cuja “Formação em Igreja, hoje” esteve em debate, declarou que o «Sínodo tem sido uma revelação do Espírito». Durante a celebração Eucarística , em vésperas da Solenidade do Espírito Santo, o Prelado aproveitou o momento para reavivar a memória deste processo de caminhada sinodal que, além de se vir a tornar na «matriz de todos os [futuros] planos pastorais», deverá fornecer uma «avaliação do percurso feito durante estes 25 anos de vida da Igreja diocesana. O processo arrancou há cinco anos quando o Conselho Presbiteral abordou a questão da celebração das Bodas de Prata de Viana, pretendendo fosse algo que permitisse rever a Igreja e projectá-la para o futuro. A “fórmula” escolhida foi a de Sínodo Diocesano, cuja primeira missão da Comissão preparatória foi preparar uma «inquérito» para auscultar a vida desta porção de Povo de Deus. Fazendo caminho a caminhar, o Sínodo Diocesano ganhou vida, a partir de Janeiro de 2001, com a vida, mais ou menos empenhada, de muitos cristãos deste Alto Minho, de tal forma que, além de o ter escrito na “Carta Pastoral”, em 2002, D. José Pedreira reafirmou que a «convocação periódica do Sínodo Diocesano», porventura de tempo útil de vida mais reduzido, será uma das vias de futuro, vendo-o como instrumento de «corresponsabilidade e participação, integrado por elementos representativos de toda a comunidade». Este instrumento, prosseguiu, poderá muito ajudar a discernir as melhores propostas para promover a evangelização, renovar a catequese, revitalizar as celebrações, dinamizar a construção da comunidade apontar rumo para a edificação do Reino.


Diocese de Viana