O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) lançou um apelo em favor de «apoio urgente de empresas e particulares», a fim de fazer face às necessidades de refugiados e imigrantes.
“Ajude-nos a ajudar” é o tema da campanha, com o JRS a solicitar uma quota mensal ou anual para «despesas incontornáveis».
Os imigrantes e refugiados – diz o desdobrável da campanha —«necessitam sobretudo de acolhimento, de sentirem que alguém os não deixa desamparados, que os ajuda na procura de emprego, que os apresenta e encaminha juridicamente, que os assiste com a roupa mais urgente e que, se necessário, lhes fornece uma refeição diária».
O Serviço Jesuíta aos Refugiados é uma organização internacional da Igreja Católica, sob a responsabilidade da Companhia de Jesus. Foi fundado em 1980 pelo padre Pedro Arrupe, então Superior Geral da Companhia, que viu nos refugiados as pessoas mais desprotegidas do mundo.
O JRS tem como missão «acompanhar, servir e defender os direitos das pessoas refugiadas e deslocadas à força, em qualquer parte do mundo.
Actualmente desenvolve a sua acção em 70 países; nomeadamente, Portugal, Angola, Brasil e Timor-Leste.
O Sector de emprego do “Serviço Jesuíta aos Refugiados”, em Lisboa, debate-se diariamente com um problema cada vez mais agudo e difícil: encontrar colocação ou emprego para as cerca de sessenta pessoas que diariamente o visitam.
Para diversas iniciativas, escasseia o financiamento, apesar da acção gratuita dos cerca de 15 a 20 voluntários que, diariamente, oferecem os seus serviços. Ultimamente, os géneros alimentícios começaram a ser cada vez mais requisitados.