Sinodo 2015: Bispo de Portalegre-Castelo Branco pede oração pelas famÃlias
D. Antonino Dias escreveu carta às suas comunidades antes de partir para Roma
Portalegre, 03 out 2015 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco pediu, numa mensagem às suas comunidades, “oração” pelo sucesso dos trabalhos do Sínodo sobre a Família, que vai decorrer em Roma entre 4 e 25 de outubro.
No seu texto, enviado à Agência ECCLESIA, D. Antonino Dias pede aos cristãos para que tenham”presente” nas suas intenções “a família, todas as famílias da diocese e sobretudo aquelas que, por causa da ausência de Deus na vida pessoal e familiar, sofrem a solidão e a instabilidade”.
O prelado espera que as pessoas tenham também em mente “todas as famílias feridas pelas guerras, os exílios, a fome, a exclusão, as doenças, a separação, o divórcio, os maus tratos, o desemprego, a insegurança, a falta de habitação e de acesso à cultura e à saúde”.
No documento orientador do Sínodo, é referido “que a experiência do fracasso matrimonial é sempre uma derrota, não escolhida em plena liberdade, mas aceite com muito sofrimento”.
“Uma situação dolorosa que não temos o direito de julgar, condenar ou apontar”, frisa o bispo de Portalegre-Castelo Branco, que convida as suas comunidades a rezar “pelos jovens, para que se envolvam verdadeiramente numa séria preparação para o seu matrimónio”.
“Neste olhar suplicante”, prossegue D. Antonino Dias, “não esqueçamos os avós que sofrem, silenciosa mas amargamente, a dor própria e a dos seus, a falência do casamento de seus filhos e netos e veem, por vezes, as crianças a serem abandonadas ou a serem objeto de disputa sem qualquer atenção à sua dor e tristeza”.
O início do Sínodo dos Bispos dedicado à Família vai coincidir com a passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima pelas paróquias da Diocese de Portalegre-Castelo Branco.
Uma vez que vai participar nos trabalhos sinodais, D. Antonino Dias estará “ausente” desta festa mas próximo na “esperança de que ela ajude todos os seus diocesanos a abrirem o seu coração à Mãe de Deus”.
Quer no campo pessoal quer familiar, o prelado espera que as pessoas recebam Maria “com oração e tenura, com o encanto de filhos agradecidos e a decisão de trilhar o caminho que leva a Cristo”.
JCP
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