Sociedade desligada do mundo prisional LuÃs Filipe Santos 10 de Setembro de 2008, às 16:10 ... De um modo generalizado, a sociedade “não está muito envolvida na problemática das prisões, nem da prevenção do crime, nem da ressocialização, nem do apoio à s vÃtimas, nem do apoio e ajuda à s famÃlias dos reclusos, como também não está muito sensibilizada para uma verdadeira justiça restaurativa †– disse o Pe. João Gonçalves, coordenador nacional da pastoral penintenciária/prisional aos participantes do I Congresso da Pastoral Social. Subordinado ao tema «Intervir na sociedade, hoje! Memória e projecto», este iniciativa promovida pela Comissão Episcopal da Pastoral Social decorre em Fátima de 9 a 11 deste mês. Na sua intervenção, o sacerdote da diocese de Aveiro apela para que a sociedade não fique “indiferente ou apenas a observar onde as coisas podem ir parar; muito menos numa posição de crÃtica destrutiva ou permanente condenação daquilo que se faz ou não fazâ€. Perante estas citações citadas, o Pe. João Gonçalves sente a “urgência de que, em todas as dioceses, se institua uma comissão ou secretariado diocesano da pastoral penitenciária†que ficaria dependente do Departamento da Pastoral Social. As paróquias não podem ficar alheias destas questões e deverão ter “um serviço que reflicta estas problemáticas e tende as melhores respostasâ€. Os estabelecimentos prisionais deverão ter também grupos de voluntários católicos, ligados ao capelão, “para que sejam uma voz forte e clara da presença da igreja servidora, junto dos que sofremâ€. No nosso paÃs, o número de pessoas envolvidas em processos de execução de penas ou a cumprir medidas privativas de liberdade, “ultrapassa os onze milâ€. Depois de apresentar estes números, o coordenador nacional da pastoral penintenciária/prisional sublinha que só servindo estas pessoas em situação de sofrimento, a Igreja dá “visibilidade ao Mandamento do amor, nosso «cartão de visita»â€. Pastoral Social Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...