Stella Maris de Aveiro quer gente a conviver Fernando Martins 27 de Novembro de 2006, às 11:52 ... O Clube Stella Maris de Aveiro, com sede na Gafanha da Nazaré, quer gente a conviver. A partir daÃ, espera tornar-se mais conhecido e conseguir ultrapassar algumas dificuldades económicas. Essas serão, conforme nos garantiu o diácono permanente Joaquim Simões, presidente da direcção, razões fundamentais para o Clube poder oferecer, aos homens do mar e seus familiares e amigos, respostas sociais, recreativas, culturais e espirituais. No sábado, 25 de Novembro, teve lugar no Stella Maris um jantar-convÃvio, com animação a cargo de Marcos do Vale, pseudónimo artÃstico do Padre Manuel Armando, conhecido ilusionista e hipnotizador. Participaram cerca de 170 pessoas, à roda de pratos tÃpicos das bandas do Caramulo, com sopa de castanhas e vitela de Lafões, entre outros acepipes serranos. O mar e a ria abraçaram, em franco convÃvio, a serra que só ao longe se vê. No mesmo espaço, esculturas do artista Francisco Martins enriqueceram o serão. Joaquim Simões explicou que esta iniciativa teve como objectivos principais aproximar pessoas, directa ou indirectamente ligadas ao mar e à ria, proporcionando-lhes momentos saudáveis de lazer e de valorização cultural. A partir de acções como esta, será possÃvel fazer face à s muitas despesas do dia-a-dia do Stella Maris, ao mesmo tempo que se conseguirão verbas para obras inadiáveis nas instalações. O presidente desta instituição, que faz parte integrante da Obra do Apostolado do Mar, sublinhou que “é preciso rentabilizar este espaço, proporcionando aos homens do mar e da ria, bem como à s suas famÃlias, um ambiente de formação e de diversão sadiaâ€. Nessa linha, garantiu que é desejo da direcção, num futuro próximo, “dar à s pessoas respostas sociais, culturais e espirituais, que são sempre uma mais-valia para todosâ€. O Stella Maris de Aveiro é uma instituição de âmbito diocesano, abarcando uma área ampla correspondente a dez paróquias, que se estende, para já, desde a Torreira até à Gafanha da Boa Hora, passando por São Jacinto, Barra, Costa Nova, Aveiro, Ãlhavo, e Gafanhas da Nazaré, Encarnação e Carmo. O diácono permanente Joaquim Simões sublinhou, durante o jantar-convÃvio, que 2007 vai ser um ano de lançamento de novos projectos direccionados para todos quantos acreditam na importância da valorização humana e da necessidade de se implementar, por todas as formas possÃvel, o espÃrito solidário. Para 22 de Dezembro, por exemplo, está agendado um almoço para 150 carenciados da região, sobretudo pessoas doentes e outras que vivem na solidão. Sublinhe-se que a participação de Marcos do Vale neste jantar-convÃvio serviu para divertir pessoas de todas as idades, graças à magia da arte das ilusões deste sacerdote, que foi coadjutor da Gafanha da Nazaré, “onde gastou os primeiros sapatos de padreâ€, como referiu. O Padre Manuel Armando disse que gosta de colaborar em iniciativas como esta, pelo respeito que tem pelos leigos “que são capazes, apesar dos problemas da vida, de trabalhar para os outrosâ€. “Claro que eu, como padre e como artista, sinto-me naturalmente incentivado a trabalhar em favor das Obras da Igreja, e não só; tenho feito isto ao longo da vidaâ€, disse. Acrescentou que, durante o ano, 50 por cento dos seus espectáculos são gratuitos, exactamente para se “penitenciar, em relação ao bem que os leigos são capazes de fazerâ€. E salientou: “sinto-me satisfeito por poder colaborar naquilo em que os outros já estão à minha frente.†Marcos do Vale começou com o ilusionismo e com o hipnotismo em jeito de brincadeira. Depois, esse gosto foi criando raÃzes, até conseguir a carteira profissional, actuando no PaÃs de lés-a-lés e no estrangeiro, junto das comunidades de portuguesas espalhadas pelo mundo. É o único sacerdote nesta área do espectáculo e reconhece que todos nós devemos partilhar os carismas que temos, como recomenda S. Paulo. Fernando Martins Apostolado do Mar Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...