Timor: esquecer o massacre de Santa Cruz LuÃs Filipe Santos 12 de Novembro de 2003, às 16:44 ... “Foi um pequeno contributo, no quadro da mobilização crescente em Portugal, com a causa de autodeterminação de Povo de Timor†– disse à Agência ECCLESIA Rui Marques, presidente da «Associação 12 de Novembro» que celebra hoje o seu aniversário. Esta associação nasceu em 1992 depois da iniciativa do “Lusitânia Expresso†– sublinhou. Depois do “horrÃvel massacre†do cemitério de Santa Cruz, em Timor, o que “importa recordar é que valeu a pena este esforço†porque foi possÃvel “atingir aquilo que parecia uma utopiaâ€. A libertação de Timor do jugo da Indonésia deve-se sobretudo “aos timorenses†visto que foram eles “que suportaram, anos e anos, toda a lutaâ€, quando Timor ainda não era tema internacional. De 1975 a 1989 “tivemos um silêncio total†mas “eles resistiram heroicamente†– disse Rui Marques. As alterações surgiram na década “mediática†(1989/99) e o caminho teve “o sucesso em 1999â€. E adianta: “o grande obreiro desta libertação é o povo de Timorâ€. Um aniversário sem comemorações especiais porque “é um tempo de começarmos a virar a páginaâ€. A memória do 12 de Novembro “deve ser guardada silenciosamente†mas “para Timor é tempo de olhar para o futuro†e saber “honrar a memória daquelas pessoasâ€. Actualmente, a Associação está numa fase “muito menos activa†porque, desde 1999, o objectivo principal “está conseguido†apesar dos três anos seguintes termos “apostado na construção, em Dili, do Centro Juvenil Pe. António Vieira†– finalizou. Timor Leste Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...