Torneio de Futsal mostrou face diferente dos padres LuÃs Filipe Santos 20 de Fevereiro de 2009, às 16:52 ... Treinador e capitão nacionais falam no sucesso organizativo e mediático da iniciativa acolhida por Portugal Depois do encerramento do IV Torneio Europeu de Futsal para Padres realizado em Portugal, a Agência ECCLESIA falou com o treinador da selecção portuguesa, José Vasconcelos, que referiu a experiência positiva deste torneio. “Foi muito gratificante e sai mais enriquecidoâ€. Com este torneio, José Vasconcelos chegou à conclusão “que as reacções são muito idênticas ao que eu encontro durante o ano na equipa (Alpendorada) que treinoâ€. A jogar em casa (Famalicão e Marco de Canavezes), Portugal terminou o torneio no segundo lugar mas considera que “foi um êxitoâ€. A selecção dos padres portugueses perdeu na final com a congénere polaca por dois a zero. “Faltou alguma força fÃsica terminarmos em primeiro lugar†– frisou o timoneiro da selecção. Numa linguagem tipicamente futebolÃstica, José Vasconcelos aponta “a estrelinha do jogo†por parte do adversário português. “Inclusive falhámos dois penalties†– realçou. Num espaço de 40 por 20 metros (tamanho do ringue), a selecção portuguesa mostrou “o melhor futsalâ€. Os padres portugueses “trabalharam imenso†para conseguirem o melhor resultado possÃvel. Após um encontro com os capitães das selecções presentes, o capitão da selecção, o Pe. Marco Gil, da diocese de Braga, disse à Agência ECCLESIA que os intervenientes “mostraram-se muito satisfeitos com a organizaçãoâ€. Este torneio “fica na memória dos presentesâ€. Para além da bola que rolou no ringue “há outros valores que falam mais altos†– referiu. Com treinos semanais, a equipa portuguesa tinha a lição estudada. “Os meus jogadores interpretaram da melhor forma o que estavam combinadoâ€. A comunicação social – não só a desportiva - acompanhou o evento e o público incentivou os padres equipados com o emblema das quinas. “Espero que a Igreja consiga aproveitar estas iniciativas e retirar as coisas positivas†– sublinhou o seleccionador. Muitos dos apoiantes - alguns equipados com o vermelho e verde da selecção – estimulavam os futebolistas portugueses. “Penso que muitos retiraram da cabeça aquela ideia do padre que só celebra missaâ€. A igreja deve “dar um empurrão†a estas iniciativas. E adianta: “seria muito proveitosoâ€. Para além dos momentos de convÃvio, “todos queriam ganhar o torneio†– disse o Pe. Marco Gil. Os padres levavam para dentro do campo “a garra e o quererâ€. Mesmo com as centenas de pessoas a «puxarem» pelos padres lusitanos, o capitão da selecção falhou dois penalties. “Não me senti o vilão do jogo†– afirmou. Com jogadores de várias idades, o treinador dos portugueses viu no torneio “padres com muita qualidade futebolÃsticaâ€. E acrescenta: “faltava frescura fÃsica, mas o talento está láâ€. Tecnicamente, a equipa da Croácia “era a mais evoluÃda†– disse José Vasconcelos. O torneio teve a duração de três dias. A meio da prova (quarta feira), a centena e meia de padres deslocou-se ao santuário de Fátima. Os padres de leste “já tinham ouvido falar muito de Fátima e pediram-nos que os levássemos lᆖ contou o capitão. E acrescenta: “ficaram deslumbrados com Fátima e com o Bom Jesusâ€. Apesar de ser treinador de Futsal do Alpendorada – equipa da 1ª divisão – José Vasconcelos esteve sempre com a equipa das quinas. “Só não fui a Fátima porque tenho a minha profissãoâ€. Os padres das várias selecções ficaram hospedados no mesmo local e “andávamos sempre juntos†– frisa o Pe. Marco Gil. Os padres portugueses não necessitavam de incentivos nem de gritos motivadores. “Existia uma grande união e vontade para ganhar†– finalizou o comandante da selecção. A próxima edição desta iniciativa será na Hungria, na semana que antecede a Quaresma. NotÃcias relacionadas • Padres de Portugal em 2.º • Padres portugueses imbatÃveis • Padres portugueses rumo ao pódio Igreja/Desporto Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...