Trabalhadores cristãos da Europa querem dialogar com a UE
“Exigir que a União Europeia discuta problemas sociais com o Movimento Trabalhadores Cristãos Europeus (MTCE)” e “formar os membros dos movimentos a fim de que possam realizar os seus compromissos cristãos na Igreja e na sociedade” foram duas pistas de acção saídas do seminário sobre “Trabalho e Qualidade de Vida: um futuro para uma Europa alargada”, realizado no Porto, de 25 a 29 de Junho, e promovido pelo MTCE.
Depois dos encontros na Bélgica, em 2001, e na Áustria, em 2002, a cidade do Porto recebeu os participantes do MTCE para abordarem o tema do «trabalho» aplicando o método “Ver-Julgar-Agir”. Para dar um rosto mais humano ao trabalho, os participantes referiram que “é preciso ter em conta não somente o trabalho remunerado” mas também aquele que “é efectuado em casa e na família, assim como as actividades de voluntariado” – afirma o comunicado final deste encontro. E acrescenta: “o nosso compromisso cristão no mundo dos trabalhadores está enraizado no Evangelho”.
No seminário do Porto, os militantes do MTCE defenderam também “medidas económicas que favoreçam a criação de novos empregos” e a necessidade de “garantir um trabalho digno e uma remuneração justa”. O respeito pelos desempregados e excluídos também fazem parte dessas reivindicações assim “como a igualdade de oportunidades para os jovens e para os trabalhadores mais idosos no mercado de trabalho”.
A igualdade de oportunidades para homens e mulheres foi outro ponto das conclusões finais. Mediante disposições legais e um enquadramento económico e social, os militantes exigiram também “a participação “das pessoas com deficiência, dos diferentes grupos étnicos e dos migrantes”.
