Os últimos dias da Irmã Lúcia foram vividos com “muita serenidade, como é próprio da vida Carmelita”. A revelação é feita pelo Pe. João Lavrador, capelão do Carmelo de Santa Teresa – onde a Irmã Lúcia viveu desde 1948.
“Vi na comunidade Carmelita muita fé e muita paz por alguém que terminou uma carreira, que viveu muito tempo naquela família, mas que agora está junto de Deus”, referiu à ECCLESIA.
O Pe. João Lavrador diz que, como é normal, este momento também gerou “alguma tristeza”, porque a Vidente de Fátima ali passou várias dezenas de anos.
Todos estavam conscientes de que o funeral que está prestes a iniciar-se em Coimbra seria diferente do das outras Carmelitas. “Já sabíamos que as cerimónias iriam estar rodeadas deste entusiasmo e mediatismo, mas até agora está tudo a correr muito bem”, considera o capelão do Carmelo de Santa Teresa.
Sobre o dia seguinte ao funeral, na comunidade Carmelita, o Pe. João Lavrador assegura que “a vida vai continuar”.
“A Irmã Lúcia vai ficar na lembrança de quem acredita que ela vive na Eternidade”, conclui.
Uma grande multidão de pessoas tem afluído ao longo do dia de hoje à Sé Nova de Coimbra para prestar uma derradeira homenagem à Vidente de Fátima, falecida na tarde do passado domingo.
A Diocese de Coimbra já comunicou que a irmã Lúcia regressará ao Carmelo apenas na companhia das religiosas suas irmãs, tal como era seu desejo.