Um guia para os trabalhadores LuÃs Filipe Santos 14 de Setembro de 2006, às 18:28 ... Na celebração das bodas de prata da «Laborem Exercens» “Uma encÃclica que ao fim de 25 anos continua actualizada e serve de guia para todos os trabalhadores cristãos desenvolverem a sua acção no mundo do trabalho e pela dignidade desse mesmo trabalho†– disse à Agência ECCLESIA José Maria Carneiro Costa sobre a celebração das bodas de prata da encÃclica «Laborem Exercens» de João Paulo II. Publicada a 14 de Setembro de 1981, este documento veio “clarificar a primazia do homem/mulher sobre o trabalhoâ€. E acrescenta: “o trabalho não pode ser visto como uma escravatura para a realização do ser humano.†A realidade laboral “continua a espezinhar a pessoaâ€. Basta ver o “aumento do desemprego†e os “baixos salários†– sublinhou José Maria Carneiro Costa. Um documento que lança "um conjunto de pistas que ainda não foram desenvolvidas. E lembro a espiritualidade do trabalho" - referiu José Dias da Silva. Por sua vez, José Manuel Pureza adianta que “notamos ruptura e continuidade†na Laborem Exercens. “Há um conjunto de traços inovadores mais relacionados com as questões estruturais†– frisou. Pelas “piores razõesâ€, a encÃclica é “cada vez mais actualâ€. O secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Carlos Azevedo, sublinhou que o este texto “é actual nos princÃpios que enumera†mas, hoje, a realidade do trabalho está “totalmente transformadaâ€. E acrescenta: “exige um novo enquadramento prático na aplicação desses princÃpiosâ€. Escrito naquela circunstância internacional, este documento de João Paulo II mostra também a “experiência pessoal daquele Papaâ€. Ao olhar para a realidade actual, José Manuel Pureza realça que “verificamos uma tendência clara para uma visão não dignificante do trabalhoâ€. Um texto de “dramática actualidade†– disse José Manuel Pureza. A sociedade vigente tem operado “surpreendentes transformações†porque “o mundo do trabalho é muito mais precário e inseguro†– completou D. Carlos Azevedo. Este documento precisa de ser “reestudado e reapreciado†tanto pelos trabalhadores como pelos “empresários e pela classe polÃtica†– finalizou José Maria Carneiro Costa. NotÃcias relacionadas • Laborem Exercens, 25 anos depois João Paulo II Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...