Pediu D. Januário Torgal Ferreira na Missa Crismal
“A Celebração Eucarística, no nosso mundo das Forças Armadas e de Segurança, deverá pressupor um ensino muito adaptado através de uma formação de catequese de adultos, à semelhança da gestão de uma cultura de cidadania, posta ao serviço de quem, connosco, quer assumir a seriedade das responsabilidades cívicas” – sublinhou D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança na homilia da Missa Crismal, celebrada hoje na Igreja da Memória, em Lisboa.
Tudo parece “tão humano, tão demasiadamente humano nesta história de fé da Igreja e de cada um de nós” mas, na realidade das “nossas funções não há lugar para materialismos que tudo reduzem às únicas dimensões do que se vê e vive, indiferentes a outros planos, insensíveis a outros saberes, afastados de outras culturas e preocupações” – realçou o prelado. Aos sacerdotes presentes, D. Januário Torgal Ferreira salientou que deveria ser normal “a atitude realista do nosso pastoreio e da nova evangelização ao ter sempre, na devida conta, os incómodos e as perversões que atingem o universo familiar, a estabilidade sócio-económica, a normalidade de se ter acesso a um emprego, o gosto cultural, o respeito pela verdade de pessoas e instituições, a responsabilidade e seriedade do mundo sexual, a dignidade de uma carreira profissional, sem atropelos e injustiças”. E concluiu: “quanto mais o pão da Eucaristia é adoração e alimento, mais notória se torna a ausência do pão numa sociedade.
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