Nacional

Universitários em silêncio pela paz

Luís Filipe Santos
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Ajudar a pensar globalmente e agir localmente foi o mote da Caminhada pela Paz de cerca de 5 dezenas de universitários que estudam em Braga. Promovida pela Pastoral Universitária da Arquidiocese, esta foi uma caminhada em silêncio e com velas acesas que “nos ajudou a reflectir interiormente sobre os valores ligados à paz” – disse à Agência ECCLESIA Tiago Moreira, estudante universitário e participante nesta caminhada. Para este estudante, “a paz deve começar no nosso interior” e se a iniciativa teve pouca adesão, Tiago Moreira salienta que “mais vale poucos e bons do que muitos e fracos” porque “não interessa juntar uma multidão senão perde-se o sentido da actividade que estamos a realizar”. Na sociedade de hoje “é complicado mobilizar a juventude para estas realizações” porque “há sempre outros atractivos”. E adianta: “a diversão suplanta os valores que deviam ser defendidos” – defendeu Tiago Moreira. Esta iniciativa “não era simplesmente uma manifestação de rua” porque convidava “à interioridade”. A marcha dos participantes começou com a visita a diversas instituições Bracarenses: as Oficinas de São José, os Bombeiros Voluntários de Braga, uma casa de recuperação de jovens toxicodependentes e o Diário do Minho onde os jovens tiveram “oportunidade de conhecer como nestes locais “se constrói a paz” – reconheceu o Pe. Luís Gonzaga, da Pastoral Universitária. Depois de adquirirem novos dados sobre o valor da paz, os jovens fizeram, “em silêncio e com velas acesas, uma caminhada em direcção ao Centro Académico de Braga” a fazer lembrar as palavras de João Paulo II: “os cristão são chamados a ser sentinelas de paz”. Um chamamento de paz apesar de todos os dias “vermos na comunicação social que a guerra é iminente” mas “queremos acreditar que um milagre pode alterar os acontecimentos” – finalizou o Pe. Luís Gonzaga, um dos organizadores desta caminhada.


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