Nacional

Viana reivindica formação contínua de proximidade

Paulo Gomes
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Sínodo Diocesano vai votar propostas da primeira Assembleia

Maior investimento em recursos para a formação contínua e de adultos e uma efectiva descentralização da oferta são algumas das “reivindicações” saídas das intervenções dos membros Sinodais no decurso da terceira sessão da primeira Assembleia do Sínodo Diocesano de Viana do Castelo. Reunidos no Seminário Diocesano, as dezenas de pessoas envolvidas na reflexão acerca da temática da formação permanente em Igreja, procuram encontrar propostas que respondam às necessidades e anseios dos cristãos do Alto Minho para que esta Igreja particular tenha fiéis que vivam e testemunhem uma fé bem fundamentada. No conjunto das propostas que surgiram no plenário, resulta a vontade de querer implementar na vida eclesial de Viana do Castelo uma «cultura de exigência» que se traduza não em «igrejas cheias de pessoas» mas «vazias de pensamento» porque a aposta deve ser numa Igreja de pensamento. Entre recomendações para que os sacerdotes «aproveitem» melhor as oportunidades para «fazer formação», sublinhando que existem muitas, surgiu a proposta de um aprofundamento das fórmulas de «formação permanente para o clero», assinalando que deverão incidir nos sectores onde se reconheça existirem maiores lacunas. Apelando à imaginação para colocar no terreno as acções concretas, alguns membros daquela Assembleia, que se prepara para votar este conjunto de propostas na próxima reunião, apontaram alguns caminhos que poderão ser percorridos: «conferências Itinerantes», preparação para manuseamento, leitura e interpretação bíblica, dar a conhecer e ajudar a interpretar os documentos eclesiais, sejam provenientes de Roma ou da Conferência Episcopal Portuguesa. Este investimento (mais recursos humanos e melhor preparados e monetário) na formação permanente, que tem de ser «obrigatória», deve abarcar toda a diocese em particular as zonas mais distantes do centro, propondo-se que seja alargada a experiência de descentralizada protagonizada pela Escola Superior de Teologia e Ciências Humanas que actualmente oferece o curso teológico-pastoral em Ponte de Lima e Viana do Castelo e que, em tempos, foi ministrado em Monção. A gestão e organização pastoral mereceu também alguns reparos, particularmente no que toca à formação necessária para o acesso ao vários sacramentos e à sintonização dos párocos relativamente aos critérios, sugerindo-se, caso necessário, a junção de várias zonas pastorais.


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