Nacional

XX Jornada Mundial da Juventude renova Pastoral no Porto

Voz Portucalense
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Em Agosto de 2004, escrevia o Papa João Paulo II a sua Mensagem para a próxima Jornada Mundial da Juventude, lançando o tema, ‘Viemos adorar o Senhor’, que foi acompanhando todo um ano de preparação, e que se tornou rapidamente familiar de muitos, que como os magos há 2000 anos, resolveram meter os pés ao caminho. Estava, assim, dado o primeiro passo para um longo tempo de preparação para tão especial e desejado acontecimento de encontro e de celebração com Cristo, com o Santo Padre, e com os jovens de todo o mundo. Desde o primeiro momento pareceu óbvia a necessidade de uma alargada e pormenorizada preparação, não só do ponto de vista técnico e logístico da viagem mas também da preparação espiritual de todos os participantes, como sabiamente apelava na mensagem o Papa: “É importante que vos preocupeis não só com a organização prática da Jornada Mundial da Juventude, mas que cuideis em primeiro lugar da preparação espiritual numa atmosfera de fé e de escuta da Palavra de Deus.†Na nossa Diocese, em colaboração com o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, o Secretariado Diocesano de Pastoral Juvenil (SDPJ) atempadamente começou a reunir esforços de modo a possibilitar que o maior número possível de jovens pudessem participar nas mesmas Jornadas, indo de encontro a esse grande desejo de João Paulo II. Foi nesta “Página Jovem†que se deu a conhecer, em Setembro de 2004, a Mensagem, dando assim início a todo um esforço organizativo e de divulgação que já vem dessa altura. Em Outubro, passaram a estar disponíveis no site do Secretariado todas as informações necessárias a quem se desejasse inscrever, e, no mês seguinte, era a vez de aparecerem os cartazes e folhetos de divulgação destas informações, e que foram distribuídos pelas Paróquias e movimentos da Diocese. Mas, porque “nem só de pão vive o homem†(Lc 4, 4), era necessário prover à preparação espiritual dos participantes nas Jornadas, e dos muitos jovens que foram convidados a percorrer um caminho espiritual ao longo do ano, de modo a se encontrarem com Aquele a quem a ‘estrela’ conduz. Ao longo do ano foram oferecidas três Catequeses, elaboradas no âmbito dos “CIA†(Curso de Iniciação para animadores), e que foram colocadas à disposição de todos os interessados, com uma divulgação a nível nacional, como forma de partilha da diocese do Porto com todos os jovens portugueses. Por outro lado, porque estas Jornadas serão também um espaço e um tempo de encontro, de reflexão e de partilha de experiências, realizaram-se dois Encontros de Preparação, de âmbito geral, em 20 de Março e em 29 de Maio do corrente ano, de modo a permitir que os participantes pudessem não só conhecer um pouco melhor o “espírito†que preside às Jornadas (através de alguns testemunhos de jovens participantes em anos anteriores), mas também expor as suas dúvidas e questões em relação a outros aspectos de teor mais “prático†da viagem. Em 3 de Abril, na celebração do dia diocesano da Juventude, realizada nas sete zonas pastorais da Diocese, o tema da jornada esteve sempre presente nos trabalhos realizados, bem como aquele que a tinha convocado, o Papa João Paulo II, falecido na noite anterior. Como alguém disse na altura, “em Colónia não estará um Papa, mas doisâ€, João Paulo II e Bento XVI, expressão de uma Igreja que quer continuar um caminho de abertura aos jovens e ao mundo. Encerrada esta fase de inscrições e de preparação logístico-espiritual da viagem, deu-se ainda início, neste mês de Julho, a um “Curso Intensivo de Alemão†de modo a permitir uma maior facilidade na comunicação em território alemão, curso este que ainda se encontra a decorrer… O SDPJ desejou, desta forma, corresponder às necessidades que os participantes na XX Jornada Mundial da Juventude foram manifestando ao longo de todo este período, disponibilizando-se no serviço e na prossecução do desejo manifestado pelo Papa João Paulo II de, com Maria, todos se poderem encontrar com Cristo, “o único que pode satisfazer as esperanças mais íntimas da inteligência e do coração do homem.†Porque é que eu vou a Colónia? Em primeiro lugar, vou a Colónia porque não quero perder a oportunidade de participar, mais uma vez, numa Jornada Mundial da Juventude, dado que gostei muito da primeira vez que participei (XV JMJ ‘2000 - Roma). Depois, porque será também a primeira vez que os jovens de todo o mundo poderão reunir-se e encontrar-se, em ambiente de Celebração e de Festa, com o novo Papa Bento XVI, o que permitirá, desde logo, perceber a forma como se dará o mútuo acolhimento entre ambas as “partesâ€â€¦ Finalmente (e sem esquecer todas as outras motivações que – suponho – sejam comuns à maioria dos participantes: a descoberta de novas gentes e culturas, uma experiência de vivência da fé e da universalidade da Igreja, assim como toda a relevância cultural e artística que estes eventos pressupõem/significam, etc…), o facto de, como membro do SDPJ, contribuir, através do meu trabalho na Organização, para o êxito da própria Jornada. Luís Leal Eu vou a Colónia para festejar a vida, o dom maior que Deus me deu. Vou para partilhar a fé, para encontrar outras pessoas que como eu acreditam no valor da bondade, da amizade, da paz e sobretudo do amor que Jesus veio ensinar. Vou para superar os meus próprios limites, vou para me buscar e me encontrar em cada sorriso, em cada olhar, em cada irmão que me rodeia, que tem hábitos diferentes dos meus, que tem uma cultura diferente da minha, mas que acima de tudo é um cidadão do mundo. Vou, porque um dia o Espírito Santo me chamou, me tocou o coração e me fez perceber parte da minha missão na terra. Fátima Ferreira Quando me foi proposto ir a Colónia o primeiro sentimento que senti foi uma enorme vontade de ir. O porquê, não o sei bem. Não é só porque é uma aventura, um desafio pessoal ou até mesmo um ‘risco’ a correr, mas sim porque é a única oportunidade que vou ter de estar rodeada de muitas pessoas que partilham um bocadinho dos meus sentimentos. No meu dia-a-dia não convivo com muitas pessoas que acreditem em Cristo e na sua mensagem. Para mim é uma luta diária mostrar os meus sentimentos, ideais e estar sempre a ser ‘posta’ à prova sobre aquilo que acredito. Apesar de tudo sinto-me feliz por ser e acreditar no que acredito. Ir a Colónia é dar mais um passo na concretização dos meus ideais e poder partilhar isso com pessoas tão diferentes, apesar de todas as dificuldades que possam surgir, é sem dúvida um grande e bom desafio em que quero participar. Sara Nunes Vou às Jornadas Mundiais da Juventude porque sou um jovem cristão; como resposta ao convite do saudoso Papa João Paulo II que nos diz ‘Viemos adorá-Lo’; numa caminhada com jovens de todo o mundo, ao encontro de Cristo, na Eucaristia. JMF


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