Quase 27 anos depois, a Igreja Católica vive um Conclave para a eleição do novo Papa. Este processo compete aos Cardeais, numa votação feita apenas por escrutínio secreto, que obedece à legislação minuciosa da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis.
Ao longo dos seus 26 anos e meio de Pontificado, João Paulo II convocou 9 consistórios para a criação de cardeais e nomeou 232 cardeais, um dos quais “in pectore”.
Este número recorde faz com que dos 115 eleitores que vão entrar, a 18 de Abril, na Capela Sixtina, apenas dois dos Cardeais Eleitores tenham sido criados por Paulo VI e participado em anteriores Conclaves: o Cardeal alemão Joseph Ratzinger e o Cardeal norte-americano William W. Baum.
No Colégio Cardinalício estão actualmente representados os 5 Continentes com 66 Países, 55 dos quais tem Cardeais eleitores: Europa – 58; América Latina – 20; América do Norte – 14; África – 11; Ásia – 10; Oceânia – 2.
O país com mais Cardeais eleitores é a Itália (20), seguido dos EUA (11); Alemanha e Espanha (6 cada); França (5); Brasil (4).
Em 1978, os cardeais eleitores foram 111, em representação de 48 países. Então como hoje, 50% dos Cardeais eram europeus e as percentagens relativas aos outros continentes não sofreu nenhuma variação significativa.
No que se refere aos países com maior número de Cardeais, em 1978 havia 25 cardeais eleitores italianos, 9 norte-americanos, 7 franceses, 6 brasileiros, 5 alemães, e 4 espanhóis.