AIS ajuda cristãos do Iraque Fundação AIS 02 de Janeiro de 2007, às 14:41 ... As populações cristãs são um alvo contÃnuo do terror que tomou conta do paÃs e a fuga para o estrangeiro é uma solução cada vez mais procurada. A violência, o aumento de assassinatos, raptos e episódios de violência contra as comunidades cristãs iraquianas faz com que a presença cristã na Mesopotâmia, que remonta aos primeiros séculos do Cristianismo, esteja em risco de desaparecer. O terror que todos os dias flagela o Iraque provocou um êxodo maciço das famÃlias cristãs do Iraque para os paÃses vizinhos, principalmente para a SÃria e a Jordânia. O número de pessoas que saÃram do paÃs poderia chegar a um milhão, à s quais é preciso acrescentar todos os que fugiram para o Norte e se refugiaram no Curdistão iraquiano e em NÃnive. D. Andraos Abouna, Bispo auxiliar de Bagdad, falou à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) sobre o trabalho que os lÃderes eclesiais estão a realizar para acolher os milhares de cristãos que procuraram refúgio na SÃria. Estas pessoas foram particularmente recordadas pelo Papa no passado dia 17 de Dezembro, com Bento XVI a referir a "dramática situação que estão a viver", lançando um apelo para que as organizações internacionais e os governos "respondam à s suas necessidades mais urgentes". "Esta gente precisa urgentemente de ajuda, e nós fazemos tudo o que podemos. Estamos muito agradecidos a Ajuda à Igreja que Sofre pela sua contribuição", referiu D. Abouna. A AIS enviou uma ajuda de emergência para estes cristãos, que estão desesperados por fugir do conflito religioso e da extrema pobreza no Iraque. A Fundação está também a colaborar com o bispo de Alepo, D. Antoine Audo, lÃder dos cristãos caldeus na SÃria, o qual lançou um programa de ajuda humanitária para os refugiados, que é desenvolvido principalmente em Damasco. O projecto inclui pacotes de alimentos e financiamento a intervenções cirúrgicas urgentes. Os refugiados na SÃria informaram que os cristãos iraquianos recebem ameaças de morte e que as mulheres são obrigadas a usar o véu, segundo a lei islâmica. O encerramento forçado de 12 igrejas, conventos e outros edifÃcios eclesiais no bairro de Al Dora, na capital iraquiana, representou mais um sinal claro desta "limpeza étnica", particularmente significativa naquele que era conhecido como o «Vaticano do Iraque». Guerra do Iraque Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...