A Igreja Católica espera a presença de 500 mil fieis para na Missa presidida por Bento XVI, a 22 de Março, no largo da Cimangola, em Luanda.
A informação foi avançada pelo coordenador da comissão de actividades da vinda do Papa a Angola, D. Filomeno Vieira Dias, em conferência de imprensa de balanço.
Segundo o bispo, no local espera-se pela presença de fiéis vindo de todas às províncias do país, que, além das delegações arquidiocesanas oficiais, contarão também com fiéis que o farão a título individual.
"Em termos de delegações oficiais, contamos com a presença de quatro mil pessoas pertencentes as arquidioceses", disse D. Filomeno Vieira Dias.
Relativamente as condições de acomodação, o bispo adiantou que, para receber as delegações oficiais, transformaram-se as escolas católicas em centros de acolhimento.
"As escolas Católicas vão albergar os membros das delegações oficiais, onde a comissão está a criar as devidas condições para que os mesmos possam ter um alojamento digno dentro das nossas possibilidades", reforçou.
Quanto aos demais fiéis, o prelado frisou que cada um terá a responsabilidade de garantir o seu alojamento, tendo em conta que a Igreja não estar em condições de o fazer. "Para estes, vamos garantir as condições relativas a assistência médica, cozinhas para as refeições, estruturas sanitárias e transportes de um local para o outro", avançou.
Com chegada prevista para o dia 20 de Março, o Papa tem em agenda, no mesmo dia, um encontro com o Presidente José Eduardo dos Santos, e com membros da sociedade civil e de partidos políticos.
A sua agenda de actividade inclui ainda encontros com os bispos de Angola e são Tomé e Príncipe.
No dia seguinte, celebrará uma Missa com os bispos, sacerdotes, religiosos e movimentos eclesiásticos de Angola e estará com jovens no Estádio dos Coqueiros.
No penúltimo dia da visita papal, a 22 de Março, Bento XVI presidirá a uma missa na Esplanada Cimangola, em Luanda, e vai reunir-se com movimentos católicos de promoção da mulher. No dia 23 regressa a Roma.
Bento XVI é o terceiro Papa que viaja até África, depois de Paulo VI e João Paulo II, que pisou pela última vez solo africano em 2000, no Egipto.
Redacção/AngolaPress