O Pe. Konrad Hejmo, colaborador próximo de João Paulo II e encarregado das peregrinações polacas ao Vaticano, foi ontem acusado de ter colaborado com os serviços de segurança comunista polacos (SB) durante os anos 80. O Pe. Hejmo já reagiu a estas acusações, classificando-as como “absurdas”.
As acusações chegaram de Varsóvia, da boca do presidente do Instituto Polaco da Memória Nacional, Leon Kieres, o qual disse que o Pe. Hejmo teria espiado Karol Wojtyla.
O religioso Dominicano permanece em Roma e limitou-se a dar algumas declarações telefónicas à televisão polaca. “É completamente absurdo. Houve pessoas que nos vieram visitar, intitulando-se como grandes amigos, e que se interessavam por tudo e pelo Papa”, afirmou.
O Pe. Hejmo confirmou ter sido “solicitado” pela SB, mas disse que o mesmo acontecia “com todos os padres na Polónia”.