Nunca o afastamento, defende o Núncio Apostólico em Bagdad
A consequência do atentado contra a sede da ONU poderá provocar um “redimensionamento na forma como se está a proceder” no trabalho da comunidade internacional em ordem ao restabelecimento da normalidade democrática no Iraque, mas nunca um ponto final no empenho da ONU.
É o que defende o Núncio Apostólico em Bagdad, D. Fernando Filoni. À Rádio Vaticano, declarou que “o que sucedeu não é algo que pode passar em branco. Mesmo que as pessoas tenham necessidade de normalidade, isto demonstra que há algumas que não querem essa normalidade”. “O povo espera que regresse, o quanto antes, esta normalidade e que, para isso, a autoridade local retome as rédeas da situação, que sejam promovidas as relações internacionais a nível recíproco, entre Iraque e os demais países”, referiu.
Para D. Fernando Filoni, é da situação nos hospitais, da segurança interna e externa, da situação humanitária no país que depende a conquista da estabilidade social e política do país. “As pessoas necessitam que sejam restabelecidos todos estes aspectos e que se dê uma esperança de vida futura. Mas, repito, não creio que aconteça uma paragem no compromisso, ainda que certamente deverá acontecer uma re-programação”, sublinhou.