Treze mártires da perseguição religiosa no México foram ontem beatificados nesse país, numa cerimónia presidida pelo Cardeal José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.
Horas antes da beatificação, ao rezar o Angelus, Bento XVI dirigiu uma saudação em espanhol “aos meus irmãos Bispos do México, aos sacerdotes, religiosos, religiosas e fiéis que, na arquidiocese de Guadalajara, participam da beatificação dos mártires”.
Dos treze mártires, três eram sacerdotes e dez leigos, inclusive um adolescente de 14 anos, José Sánchez del Río, assassinado por “ódio à fé”. O mais famoso deles era Anacleto González Flores, pai de família e advogado, que foi assassinado com sete companheiros mártires entre 1927 e 1928.
“Nesta solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, ao que invocaram no momento supremo de entregar a sua vida, eles são para nós um exemplo permanente e um estímulo para dar um testemunho coerente da própria fé na sociedade actual”, assegurou o Papa.
