Um bispo do Patriarcado caldeu do Iraque pediu que as tropas internacionais não abandone o país, pois a segurança no Iraque “ficaria irremediavelmente comprometida”.
“Nós estávamos contra a guerra desde o início, mas agora é importante que os contingentes estrangeiros fiquem no Iraque. Se nos abandonassem, seria pior, seria uma catástrofe se se seguisse o péssimo exemplo de Madrid”, afirma D. Shlemon Warduni em declarações ao jornal italiano “Il Corriere della Sera”.
Na semana passado fora o responsável do Vaticano pelas áreas da justiça e da paz, o cardeal Renato Martino, a afirmar que “abandonar o Iraque precipitaria o país numa guerra civil, com o risco de desembocar num regime fundamentalista”.
O cardeal Martino pediu tempo para que as Nações Unidas possam “controlar a situação após o dia 30 de Junho” e esclareceu que o Vaticano deseja que sejam forças mandatadas pela ONU a substituir as da coligação.
Agora, o bispo auxiliar do Patriarcado caldeu afirmou que “as tropas da coligação devem ficar É necessário impor a ordem, voltar a dar segurança”.
D. Warduni assegura que a recente vaga de sequestros de estrangeiros “é só a ponta do icebergue. Há um ano, milhares de cidadãos iraquianos foram sequestrados por dinheiro, por vingança política, ou por outros mil motivos.”