Bispos da Alemanha e França comentam nova encÃclica
Para o Arcebispo, o próprio momento da sua publicação - na véspera da cimeira do G8 - sublinha a urgência da sua finalidade: "O Papa não dirige só um apelo aos governantes das nações industrializadas, para que enfrentem com coragem os desafios actuais sem subestimar o aspecto ético, mas encoraja todas as pessoas de boa vontade a considerarem-se actores e não vítimas dos acontecimentos actuais".
D. Zollitsch definiu a terceira encíclica de Bento XVI como "uma obra grandiosa" e um "passo significativo" no caminho da doutrina social católica. "A encíclica analisa de modo específico os sinais dos tempos, indicando os critérios que devem ser observados para promover a justiça de modo sustentável no mundo inteiro", disse o prelado.
Por sua vez, em nota divulgada pelo site da Conferência Episcopal Francesa, o Cardeal André Vingt-Trois, indicou a Caritas in veritate como "uma formidável mensagem de esperança a todos os católicos e pessoas de boa vontade que queiram reflectir sobre questões da fé crista".
O Arcebispo de Paris afirma que a humanidade tem a missão e os meios para administrar o mundo em que vivemos, e transformá-lo, fazendo progredir a justiça e o amor, nas relações humanas e nos campos social e económico.
Para o presidente do episcopado francês, o documento pontifício tem dois pontos particularmente significativos: a afirmação de que nenhum âmbito da actividade humana está isento de responsabilidade moral e a reflexão sobre a globalização e a sua relação com o desenvolvimento.
Bento XVI