Vaticano

Bispos da fronteira entre Colômbia e Equador denunciam abusos e corrupção

Agência Zenit
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Os bispos das Conferências Episcopais de Colômbia e Equador, pertencentes às jurisdições eclesiásticas construídas nas fronteiras entre os dois países, denunciaram episódios de abuso e corrupção por parte das autoridades fronteiriças. A declaração final do encontro de Pastoral Fronteiriça ratifica, antes de tudo, o compromisso na busca de soluções à complexa realidade que vive a comunidade fronteiriça, segundo explica uma nota informativa da Conferência Episcopal da Colômbia. “Os bispos fortaleceram a comunhão para construir uma pastoral de conjunto preocupada pelos direitos humanos, os migrantes, os sem documentos, desabrigados, refugiados, povos indígenas, descendentes africanos e pessoas privadas da liberdade”, diz o documento. “Os prelados expressam enfaticamente a preocupação pelo desconhecimento e não aplicação de normas por parte das autoridades fronteiriças, em casos como deportações arbitrárias, maus tratos, exigência do cadastro judicial, destruição dos documentos de identidade, corrupção e entraves nos trâmites, discriminação, abusos, chantagens e violações sexuais”, acrescenta o texto. A declaração final deixa “um apelo a todas as autoridades, aos nossos presidentes, à Força Pública, autoridades de migração, de trânsito e à sociedade no seu conjunto a conhecer, reconhecer e fazer respeitar as normas do Direito Internacional, os Direitos Humanos e os Direitos dos Refugiados”.


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