Bispos e religiosos norte-americanos condenam abusos contra prisioneiros no Iraque Octávio Carmo 27 de Maio de 2004, às 12:46 ... Amnistia Internacional acusa EUA de tornarem o mundo mais perigoso A Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB) divulgou um comunicado sobre os abusos contra prisioneiros iraquianos. A declaração é assinada pelo Presidente do Comité de PolÃtica Internacional da Conferência Episcopal, D. John H. Ricard. Segundo os bispos, o abuso e a tortura de prisioneiros iraquianos “cobriram de vergonha os Estados Unidos da Américaâ€. Para eles, as acções dos soldados contra os prisioneiros são uma afronta aos ideais norte-americanos mais elementares. A USCCB lembra que o paÃs tem agora a tarefa essencial de determinar a natureza, a magnitude e a responsabilidade pelos abusos. “O desafio moral neste momento é abordar os terrÃveis casos de abuso de uma maneira que se possa mostrar ao mundo e aos cidadãos norte-americanos, que os EUA não sucumbiramâ€, apontam. Já os lÃderes das Congregações Religiosas no paÃs acusaram o presidente Bush de ignorar a opinião do resto do mundo, ma sua intervenção televisiva sobre o Iraque de 24 de Maio. Segundo os mesmos, os abusos contra prisioneiros iraquianos retiraram qualquer autoridade moral aos norte-americanos. “Temos sido sempre favoráveis a uma rápida transição de poder para o povo iraquianoâ€, disse o director do serviço justiça e Paz da Conferência de Superiores Maiores dos EUA, Pe. Stanley W. DeBoe. Para a Amnistia Internacional, que ontem publicou o seu relatório 2004, a “agenda global de segurança†da administração dos EUA fez do mundo “um local mais perigosoâ€. "Os governos estão a perder o seu compasso moral, sacrificando os valores globais dos direitos humanos numa busca cega de segurança. Este fracasso de liderança é uma concessão perigosa aos grupos armados", alertou na conferência de imprensa de apresentação em Londres a secretária geral do grupo, Irene Khan. Direitos humanos Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...