A Igreja Católica na Inglaterra manifestou-se contra a clonagem de embriões, explicando que “a nossa posição é a de que qualquer embrião humano tem uma dignidade e uma santidade inviolável”.
Esta posição é uma resposta ao pedido de autorização para a clonagem de embriões humano, apresentado pela “Human Fertilisation and Embryology Authority" (HFEA), a entidade que regulamenta a fecundação artificial no Reino Unido, por um grupo de cientistas da universidade de Newcastle. Os peritos tinham como objectivo produzir células que produzem insulina para as transplantar em pessoas com diabetes.
“Um novo embrião clonado é um novo ser, distinto e individual, com os mesmos direitos inalienáveis de qualquer outro ser humano. Criar tal embrião para o fim de uma pesquisa destrutiva como se ele fosse um produto biológico seria de todo condenável”, escreve a Conferência Episcopal de Inglaterra e Gales.
Na Grã-Bretanha, a clonagem é proibida por lei, mas a que se faz com fins terapêuticos é legal desde 2002, mas apenas com a autorização da HFEA.