Vaticano

Bispos iraquianos preocupados com o futuro da democracia

Octávio Carmo
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O arcebispo católico de Bagdad, Jean Benjamin Sleiman, considera que os iraquianos não estão preparados para a democracia “pelo menos a curto prazoâ€. Perante o aumento da violência no país, o prelado de rito latino explicou que “a sociedade iraquiana é uma sociedade explosiva, na qual reemergiram velhas divisões étnicas, religiosas e tribaisâ€. “Aqui, tudo se resolve com a violência", lamentou. Em entrevista a uma rádio italiana, D. Sleiman referiu que “é como se o Iraque, no último século, não tivesse amadurecido profundas transformações nas relações sociaisâ€. “Foram necessários três meses para compor um novo governo, em virtude das profundas divisões étnicas existentes. Não creio que tudo isso possa levar à democracia", concluiu. Já o Bispo caldeu de Amadiyah, D. Rabban al-Qas, considera que o governo iraquiano está “demasiado confessionalizadoâ€.


Guerra do Iraque