Bispos malteses contra pressões da ONU para a legalização do aborto Agência Zenit 02 de Dezembro de 2004, às 11:34 ... Os bispos de Malta qualificaram de «inaceitável» a pressão das Nações Unidas sobre o Estado mediterrâneo para a legalização do aborto em determinadas circunstâncias. Numa declaração difundida esta quarta-feira, os prelados aludem à recomendação feita a 26 de Novembro pelo Comité de direitos económicos, sociais e culturais da ONU ao Estado maltês. Nela, o Comité urge o governo de Malta «rever a sua legislação sobre o aborto e considerar excepções à proibição geral do aborto para os casos terapêuticos e quando a gravidez seja resultado de violação ou incesto». «Qualquer que seja a razão» que leve à sua prática, o aborto «é o assassinato de pessoas inocentes», recordam os prelados malteses. Eles afirmam que «o direito à vida de cada indivÃduo é um elemento constitutivo da sociedade civil e de sua legislação» e que «os direitos inalienáveis da pessoa devem ser reconhecidos e respeitados pela sociedade civil e a autoridade polÃtica». «Alentamos o povo maltês a permanecer firme no seu apreço e defesa da vida humana desde a sua concepção, e na sua recusa total do aborto», expressa a declaração assinada pelo arcebispo Joseph Mercieca, o bispo Nicholas J. Cauchi e o bispo Anetto Depasquale. Aborto Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...