Vaticano

Bispos nos EUA condenam uniões homossexuais

Octávio Carmo
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A assembleia de Outono da Conferência Episcopal dos Estados Unidos terminou ontem em Washington com uma declaração na qual se pede aos Estados do país que não reconheçam a legalidade das uniões homossexuais. O documento assinala que os bispos católicos dos Estados Unidos “não têm a intenção de ofender os homossexuais”. Os bispos afirmam que seria um erro redefinir o casamento com o fim de permitir que os casais homossexuais recebam benefícios. “Eles podem obter os seus direitos deixando beneficiários em testamento, sem que seja dado um estatuto especial”, explica o texto. A declaração, aprovada por 234 votos a favor, três contra e três abstenções, responde a uma tendência de reconhecer como legais as uniões homossexuais não só nos Estados Unidos mas também no Canadá. O bispo Wilton Gregory, presidente da conferência episcopal, admitiu que a Igreja Católica vive um momento de “questionamentos morais”, muitos deles devido aos escândalos originados nas denúncias de abuso sexual cometidos contra menores que receberam centenas de sacerdotes. No entanto, D. Gregory assinalou que, apesar desses problemas, a Igreja Católica “deve pronunciar-se e seguir as doutrinas de Cristo.”


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