Para evitar práticas de corrupção como a compra de votos e o uso da máquina administrativa nas eleições municipais no Brasil, marcadas para 5 de Outubro, o Bispo de Palmares, em Pernambuco, pediu que a população fiscalize o acto eleitoral.
“Quem zela pelo bem-estar social da população, firmemente, deve posicionar-se contra essa prática generalizada da corrupção, tornando-se fiscalizador dos bens públicos que devem ser utilizados sempre em benefício do bem comum”, afirma D. Genival Saraiva de França, numa mensagem difundida pela CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
O bispo recorda que um importante instrumento de combate à corrupção eleitoral no país é a lei 9.840, que torna “mais rápidas a apuração e a aplicação da punição aos candidatos infractores que praticam a compra de votos e a utilização de bens públicos que lhes favorece o resultado das urnas”.
D. Genival Saraiva considera que a compra de votos “é um ato inaceitável sob o ponto de vista ético, da cidadania e da consciência cristã”, assinalando ainda ser “crime”.
“O voto do eleitor não tem preço, o seu direito de escolha é uma questão de dignidade pessoal, de independência social, de afirmação cidadã”.
D. Genival Saraiva afirma que, como nas eleições anteriores, nesta também haverá “acertos e erros”. Mas “se a formação política e a consciência cidadã comandarem a participação de todos, haverá mais acertos do que erros”, aponta.
Redacção/Zenit