Acaba de ser lançada em Roma uma campanha de mobilização a favor da libertação de 19 bispos e de 18 sacerdotes detidos em prisões, desaparecidos ou encarcerados em campos de reeducação na China.
A iniciativa é promovida pela agência AsiaNews, do Pontifício Instituto de Missões Estrangeiras (PIME), pelo Centro do Espírito Santo de Hong Kong e por comunidades e sites de cristãos na Europa.
«Entre eles há seis bispos, entre os 50 e 83 anos, presos e depois desaparecidos enquanto estavam nas mãos da polícia», informa a AsiaNews, cujo director é um especialista em assuntos chineses, o padre Bernardo Cervellera.
Em boa parte, acrescenta, estes bispos procedem de lugares como Hebei, Zhejiang, Fugian, Henan, onde se regista «um renascimento religioso impressionante e uma conversão cada vez mais numerosa ao cristianismo».
A lista continua com os nomes de outros treze bispos, a maioria de cerca de oitenta anos, «não presos oficialmente, mas em prisão domiciliar», onde são controlados de perto pelos serviços comunistas, acrescenta a agência.
«Os motivos das condenações são a evangelização, participação numa missa de ordenação, dar a unção dos doentes a um moribundo ou pregar um retiro espiritual», refere a AsiaNews.
A campanha, que pretende enviar o maior número possível de mensagens à Assembleia Nacional do Povo ou ao Comité que prepara os Jogos Olípicos de Pequim em 2008, bem como às diferentes embaixadas da China no mundo, começou com a publicação da actual lista de bispos e sacerdotes chineses que perderam a liberdade de movimento, pertencentes à assim chamada Igreja “clandestina” na China.
A Igreja clandestina na China, fiel ao Papa, é formada por católicos que não aceitam o controlo exercido pelo governo comunista através da Associação Patriótica Católica, instituição que se atribui o direito de nomear bispos ou controlar outros muitos aspectos da vida da Igreja.
Mais informações sobre a campanha em www.asianews.it