Vaticano

Caridade é um valor eclesial

Rádio Vaticano
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“A principal motivação do agir cristão deve ser o amor de Cristo; a caridade é mais do que uma mera actividade, exige o dom de si; este dom deve ser humilde, isento de qualquer pretensão de superioridade; nunca esquecendo que a sua força provém da oração, como demonstra o exemplo dos Santos”. Estes princípios – contidos na Encíclica “Deus caritas est” – foram recordados no sábado de manhã pelo próprio Papa Bento XVI, ao receber os sócios do Círculo de São Pedro, que lhe entregaram o chamado “óbulo de São Pedro” – a soma correspondente à colecta destinada a ser entregue ao Pontífice precisamente para o exercício da caridade. “Não se trata - observou o Papa - de um mero contributo material, prático, mas de um sinal de comunhão com o Papa e de atenção às necessidades dos irmãos”. Um serviço que assume assim “um valor rigorosamente eclesial”. Ainda no sábado, Bento XVI um grupo de 120 polícias municipais de Roma, que prestam serviço nas imediações da Praça de São Pedro e de toda a Cidade do Vaticano. O Papa agradeceu-lhe o precioso serviço desempenhado para garantir a segurança das multidões de peregrinos que visitam a basílica de São Pedro e os Museus do Vaticano. Tendo muitas vezes a ocasião de assistir, mesmo de longe, às audiências papais ou às celebrações litúrgicas que têm tantas vezes lugar ao ar livre, Bento XVI exprimiu a esperança de que tal possa ajudar estes agentes de segurança pública a “crescerem espiritualmente e a sentirem sempre junto a si a presença de Cristo”: “com a ajuda de Cristo (acrescentou ainda), podereis sempre desempenhar serenamente a vossa actividade, conscientes de prestar um serviço à comunidade”.


Bento XVI