A organização católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) manifestou o seu apoio a uma iniciativa do sacerdote Michael Shields, que trabalha na cidade siberiana de Magadan, com o objectivo de abrir centros pró-vida destinados a ajudar mulheres grávidas em dificuldades.
Em comunicado, a AIS destaca o bom acolhimento que a iniciativa teve entre os próprios médicos estatais, preocupados pela alarmante diminuição da população “provocada pela actual legislação russa em favor do aborto, que remonta aos tempos soviéticos”.
A iniciativa será levada a cabo a partir de Junho em Magadan e nos seus arredores, uma região de triste fama por ter sido sede dos gulags estalinistas.
Em declarações à AIS, o Pe. Shields destaca que a ideia da iniciativa partiu de um dos médicos governamentais que trabalham no Centro de Informação a Mulheres.
“O governo russo sabe que a demografia do país não vai bem, e essa é a razão pela qual os médicos nos pediram que trabalhássemos a favor das mulheres grávidas”, explica.
No ano passado, o Pe. Shields abriu uma casa para alojar pais e crianças recém-nascidas com problemas, especialmente mães estudantes, que as autoridades expulsam das residências escolares quando se verifica a gravidez.
Departamento de Informação da Fundação AIS