Vaticano

Católicos de Hong Kong têm liberdade religiosa

Fundação AIS
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D. JohnTong Hon, Bispo Auxilar de Hong Kong garantiu em entrevista à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre que os cidadãos do território “gozam de liberdade religiosa, de liberdade de expressão e podem viajar livremente”. Segundo o prelado, desde que a China assumiu a administração do território de Hong Kong, em 1997, verificou-se inclusive "melhorias na emissão dos vistos de entrada para os missionários vindos de outros países". Actualmente os missionários estrangeiros podem, após 7 anos de permanência no território, pedir uma autorização permanente de residência. Relativamente ao trabalho missionário desenvolvido pela Igreja em Hong Kong, D. Tong afirmou estar "muito optimista". Entre os 6,8 milhões de habitantes do território existem cerca de 370 mil católicos e, nos últimos anos, foram baptizadas 4 mil pessoas por ano na Diocese de Hong Kong, das quais metade na idade adulta. Verifica-se igualmente a existência de um grande número de catequistas leigos voluntários. Analisando a situação do poder político no território, o prelado considerou "inteligente" a decisão tomada por Pequim, em Março deste ano, de substituir o antigo chefe do Executivo Tung Chee-Hwa por Donald Tsang. O Bispo Auxiliar acrescentou: "Tung desapontou muita gente, tanto em Hong Kong como em Pequim. Apesar de ainda ser cedo para predizer o sucesso político de Donald Tsang, digo, contudo, que é um bom e devoto católico. Devemos rezar por ele". Quanto à China, D. Tong espera que o facto de ser o país que acolherá os Jogos Olímpicos em 2008 possa contribuir para uma maior abertura. No entanto, salienta, "não devemos esperar muito. Eu espero um pouco mais de tolerância religiosa". O prelado concluiu afirmando que "actualmente, já nem os membros do partido acreditam ainda no comunismo, porque dão agora mais importância a si próprios e ao dinheiro". Departamento de Informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre


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