O governo da China pode fechar as cerca de 100 escolas católicas de Hong Kong se a diocese local perder a batalha legal contra a reforma escolar no território.
D. Zen Ze-Kiun, bispo de Hong Kong, revela que no passado dia 8 de Dezembro apresentou um recurso legal contra a nova lei de educação que o executivo chinês implementou no ano passado e que, segundo os administradores das escolas, é uma intromissão do governo na gestão interna das escolas.
A agência do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras, a AsiaNews, adianta que todas as escolas que recusem aplicar o referido decreto serão penalizadas. Apesar disso, D. Zen decidiu levar o seu recurso até às últimas consequências.
“Nós apenas queremos educar segundo a nossa filosofica católica. Se tivermos a possibilidade de o fazer, é isso que faremos, se não tivermos essa liberdade, pelo menos demos tudo o que podíamos dar”, explicou.
A nova lei educativa prevê a criação de um comité organizativo interno - composto por estudantes, pais, professores e representantes da sociedade- com valor legal independente do das instituições educativas. A disposição oferece incentivos para as escolas que implementem imediatamente as previsões da lei, tais como seguros para o pessoal escolar, elasticidade nos fundos e uma bonificação anual para cada escola de 35 mil Euros.
A Igreja Anglicana também apoia esta batalha legal da Igreja Católica.
