China e o catolicismo: um encontro anunciado Fundação AIS 08 de Agosto de 2008, às 15:02 ... A presença do catolicismo na China, em especial depois da epopeia das Descobertas, cruza histórias de coragem e determinação com perseguição, desapontamento e muita incompreensão, de parte a parte. A situação agudizou-se em particular depois da última metade do século XX, com a Revolução Cultural, que ainda hoje é uma sombra para a vida de milhões de católicos neste grande paÃs. Apesar das dificuldades, a Igreja cresce e ganha força, contrariando todos os prognósticos. Em ano de Jogos OlÃmpicos, é impossÃvel ficar indiferente à situação dos que, por professarem a sua fé, correm o risco de serem presos ou torturados, perdendo tudo o que conquistaram ao longo da vida. Um relato pessoal da vivência da fé católica no gigante asiático chegou através de John Pontifex, da secção inglesa da AIS, que se deslocou à China para testemunhar o notável crescimento da Igreja, apesar da perseguição sofrida, ao longo de décadas, à s mãos das autoridades comunistas. Hoje, de facto, as novas gerações de católicos chineses dificilmente podem imaginar o que as gerações anteriores sofreram por causa da fé que professavam. No ponto mais alto da Revolução Cultural, muitos foram mandados para campos de trabalho ou assassinados, à s vezes de forma brutal. A memória deste tempo doloroso continua, contudo, muito vivo em quem presenciou estes factos e a divisão da Igreja Católica constitui um entrave ao seu desenvolvimento. A AIS pôde testemunhar, contudo, que o caminho de reconciliação entre a Igreja “oficial†e a dita clandestina é um desejo comum a muitos fiéis. Viajando de noite, foi possÃvel chegar a um santuário, onde se liam as palavras “Unidade e comunhãoâ€, destinado à s duas comunidades. “Esta igreja é maravilhosaâ€, diz um dos seus paroquianos, sublinhando que “é um caso único nesta áreaâ€, por congregar os católicos num único espaço. Na viagem da AIS foi possÃvel perceber que, muitas vezes, as comunidades oficiais e clandestinas trabalham em projectos conjuntos, dando um grande sinal de esperança para o futuro, a que se podem somar, sem exagero, o trabalho da própria Ajuda à Igreja que Sofre junto das duas comunidades e os sinais dados por Bento XVI na sua carta de 2007. O encontro está anunciado, resta esperar. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre Ãsia Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...