A Comissão Europeia, por intermédio do Comissário Louis Michel, manifestou-se disponível para ajudar ;oçambique se "a situação das cheias se agravar e dela resultarem necessidades humanitárias às quais o governo não consiga fazer face".
A pedido do Presidente do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, Louis Michel fez o ponto da situação vivida em Moçambique, relatando que as províncias da Zambézia, de Sofala e de Inhambane foram as mais afectadas pelas cheias, que vitimaram vinte e duas pessoas, afectaram 1500 famílias e destruíram mais de 5000 hectares de milho.
Apesar dos danos causados, o governo não declarou o estado de emergência. No entanto, as autoridades moçambicanas, os dadores, os organismos especializados das Nações Unidas, as organizações não governamentais (ONG) e a Comissão e os Estados-Membros da União Europeia, estão atentos ao problema.
Para Louis Michel, "a situação é crítica mas ainda não é alarmante. As populações locais adaptaram, em certa medida, o seu modo de vida às inundações frequentes e os danos são em geral materiais. É, no entanto, urgente que o governo tome as medidas necessárias para proteger as planícies contra as inundações dos rios e gerir as respectivas bacias hidrográficas a fim de contribuir para uma solução a longo prazo”.