A Comissão Europeia reafirmou que continua a seguir com a maior atenção o caso do alegado tráfico de pessoas e órgãos humanos em Moçambique.
O comissário Poul Nielson, em resposta ao deputado português José Ribeiro e Castro, referiu que “ a Comissão acompanha estreitamente a situação em Moçambique” e que “continuará a debater esta questão com as autoridades moçambicanas”.
Estas preocupações foram desencadeadas há cerca de um ano, após denúncias das Religiosas Servas de Maria, que se concentravam sobretudo na região de Nampula, mas que se verificou, depois, respeitarem também a outras zonas de Moçambique.
Os religiosos da Congregação dos Servos de Maria, responsáveis pela denúncia do tráfico de órgãos e pessoas na Província moçambicana de Nampula, revelaram que o número de crianças desaparecidas diminuiu significativamente nos últimos tempos, após a pressão da comunidade internacional.
A Ir. Juliana, superiora do Mosteiro de Nampula referiu que “o envolvimento da opinião pública internacional induziu a Policia nacional e os organismos político a intervir, pelo que os desaparecimentos diminuíram sensivelmente”.
Em declarações à agência italiana Sir, a Ir. Juliana denunciou que “noutras zonas de Moçambique as crianças continuam a desaparecer e é necessário que as pressões continuem”.