O comissário europeu do Emprego e dos Assuntos Sociais, Vladimir Spidla, pretende aumentar a licença de maternidade de 14 para 18 semanas na União Europeia.
Segundo noticia hoje o jornal alemão “Wirtshaftswoche”, o projecto prevê o pagamento da totalidade do salário durante toda a licença de maternidade.
Vlaidmir Splida, da República Checa, argumenta com a igualdade de oportunidades e a necessidade de melhorar a condição feminina, acrescenta o jornal.
"Uma licença de maternidade mais longa terá um efeito positivo na relação com a criança e poderá ajudar as mulheres a tomarem-se mais activas" no mercado de emprego, segundo o projecto.
A directiva actualmente em vigor data de 1992 e prevê uma pausa de 14 semanas em que pelo menos duas são obrigatórias, repartidas antes ou depois do parto.
Prevê igualmente a manutenção de remuneração ou benefícios de uma prestação adequada, ou seja, assegura o salário da trabalhadora como se esta interrompesse o trabalho por motivos de saúde.