Vaticano

Como está o Papa?

Agência Zenit
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Navarro-Valls responde: Uma indisposição que não altera sua agenda

Ante a notícia dos problemas intestinais que impediram esta quarta-feira João Paulo II de participar da audiência geral, o seu porta-voz divulgou informações que tranquilizam a opinião pública. Joaquín Navarro-Valls afirmou que «se tratou simplesmente de uma indisposição intestinal, que também não foi considerada como algo grave ou muito sério». «Mas o médico pessoal do Papa aconselhou-o que não viesse à audiência de quarta-feira», reconhece o director do Escritório de Informação Vaticano. «Pela manhã o Papa não estava de cama --revela--. Entre outras coisas, enviou uma mensagem que pode ser vista na televisão: O Papa estava na sua capela em Castel Gandolfo e dirigiu uma saudação aos peregrinos». Em declarações a «Rádio Vaticano», o porta-voz confirmou que «todo o programa de actividades do Santo Padre, que a partir de agora é bastante intenso, por enquanto se mantém inalterado». Segundo esta agenda, o Papa deverá regressar da residência pontifícia de Castel Gandolfo a Roma, como sempre faz todos os anos, na próxima sexta-feira. No dia seguinte, na Basílica de São Pedro no Vaticano, deverá presidir a missa de sufrágio por seus predecessores, os Papas Paulo VI e João Paulo I. Em 7 de outubro, confirma o porta-voz, deverá acontecer a viagem do Papa ao Santuário da Virgem de Pompeia (próximo a Nápoles) onde rezará o Rosário pela paz no mundo. Está mantido também o programa de celebrações de seu vigésimo quinto aniversário como bispo de Roma, que culminará em 19 de outubro com a beatificação de Madre Teresa de Calcutá. «Portanto, um programa bastante intenso e inalterado por hora», considera Navarro-Valls. O porta-voz recordou o convite feito pelo cardeal Angelo Sodano, secretário de Estado vaticano, de que se reze pelo Papa. O cardeal Sodano substituiu o Papa na audiência geral desta quarta-feira. Segundo o porta-voz: «pelos dados que o médico do Papa me ofereceu, estas orações podem ser feitas com serenidade».


João Paulo II