O Conselho Mundial das Igrejas (World council of churches – Wcc), organismo que congrega 342 Igrejas cristãs não católicas, acusa a administração George W. Bush e a sua administração de terem violado a lei internacional no tratamento dado aos prisioneiro na base de Guantanamo.
“Os detidos foram presos sem terem sido submetidos a um processo legal, em total violação pelas normas e padrões do direito humanitário internacional e dos direitos humanos”, aponta um comunicado do WCC.
O documento, relativo aos 600 prisioneiros estrangeiros detidos na “guerra ao terrorismo” após os atentados do 11 de Setembro, pede ao governo dos EUA autorização para enviar uma representação de Igrejas cristãs norte-americanas em visita a Guantanamo, na ilha de Cuba.
Por outro lado, o Wcc convida todas as Igrejas que informem os seus fiéis sobre os abusos que a administração norte-americana comete contra os prisioneiros, sensibilizando-os ainda para a situação no Iraque.
“Os líderes políticos utilizam falsos pretextos de ligação ao terrorismo ou a armas de destruição maciça para legitimar uma guerra que será julgada pela História”, sentencia o comunicado, pedindo a retirada das tropas estrangeiras do território iraquiano.