Vaticano

Crise abranda na Diocese de Cabinda

Octávio Carmo
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O Administrador Apostólico de Cabinda levantou as penas canónicas tomadas contra alguns padres do enclave angolano e as missas foram retomadas em todas as igrejas paroquiais desde a semana passada. A decisão foi tomada após uma reunião verificada entre D. Eugénio Dal Corso e o clero local. De acordo com o comunicado então divulgado, ficou decidido como primeiro ponto, “a reabertura de todas as igrejas paróquias, incluindo aquela da Imaculada Conceição, a partir do dia 8 de Dezembro do corrente ano com uma celebração eucarísticaâ€. A paróquia da Imaculada Conceição fora encerrada em finais de Julho, na sequência das agressões de que ali foi alvo D. Eugénio del Corso. A suspensão da celebração de missas naquela diocese, por outro lado, fora decidida pelo clero local há várias semanas, na sequência do protesto contra a nomeação do novo Bispo. João Paulo II nomeou a 11 de Fevereiro D. Filomeno Vieira Dias, então Bispo Auxiliar de Luanda, como Bispo de Cabinda, em substituição de D. Paulino Madeca, que resignou por ter atingido o limite de idade. Esta nomeação gerou fortes protestos entre alguns dos fiéis católicos locais, que reclamam a nomeação de um Bispo natural do enclave, e não de Luanda. Agora, na sequência da melhoria da situação, foi levantada “a suspensão e proibição aplicada aos reverendos padres, Jorge Casimiro Congo e João de Brito Monteiro Maiaba respectivamenteâ€. Ambas as partes acordaram “a continuação de dialogo com a igreja particular de Cabinda até à solução definitiva sobre o problema de novo Bispo para Cabindaâ€.


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