Vaticano

Cristãos presos e enviados para trabalhos forçados na China

Octávio Carmo
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Os habitantes da província chinesa de Guangxi, no sul do país, acusaram hoje a polícia local de ter detido nas últimas semanas um grande número de pessoas por terem a Bíblia na sua posse. Estes cristãos terão sido, posteriormente, obrigados a trabalhos forçados, no âmbito da campanha do governo chinês para erradicar as “organizações religiosas ilegais”. Segundo um comunicado enviado à agência “France Press” as forças policiais têm feito buscas sistemáticas de Bíblias e outro material religioso que possa incriminar os habitantes locais cristãos. A notícia é confirmada por documentos oficiais relativos às prisões, segundo os quais pessoas das aldeias de Weishan e Tianbao foram condenadas, sem processo, a 18 meses de reclusão num campo de trabalhos. As informações divulgadas pelo Centro de informação sobre os direitos humanos, sediado em Hong Kong, falam em 50 milhões de chineses atingidos por esta campanha governamental que quer submeter todas as confissões religiosas a um controlo efectivo de Pequim, em estruturas reconhecidas e controladas pelo governo. Notícias relacionadas • Bispo Emérito de Macau denuncia perseguições à Igreja na China


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