Vaticano

D. Basile Georges Casmoussa não foi maltratado

Octávio Carmo
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O arcebispo D. Basile Georges Casmoussa, da comunidade siro-católica de Mossul, libertado menos de 24 horas depois de ter sido raptado no Iraque, revelou à Rádio Vaticano que foi não foi maltratado. O prelado considera que o sequestro não passou de uma “coincidência”. “Estou feliz por regressar à minha igreja e posso dizer que não fui maltratado: os raptores foram muito gentis comigo”, referiu o D. Casmoussa, que agradeceu a Deus pela sua libertação. O arcebispo adiantou ainda que não vislumbrou nos raptores a intenção de “atingir a Igreja enquanto tal”. “A partir do momento em que souberam que eu era um bispo, a sua atitude mudou e fui libertado ao meio-dia, mesmo antes da hora fixada”, acrescentou. D. Basile Georges Casmussa, sequestrado segunda- feira em Mossul (norte do Iraque), foi libertado sem o pagamento de qualquer resgate, segundo anunciou o porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro-Valls. O arcebispo caldeu de Mossul, Paulos Rahho, afirmou que o sequestro não foi uma acção especificamente dirigida contra os católicos. "Estes grupos apenas querem fazer dinheiro fácil e esta é certamente a maneira mais rápida. Há dois meses que não vemos polícias nestas paragens. Nos últimos meses continuaram os bombardeamentos e os ataques, não houve calma nenhuma", disse.


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