O novo mandamento de Jesus, o amor, deve configurar o rosto da Igreja e a vida pessoal dos cristãos, considera o pregador dos exercícios espirituais nos quais participam João Paulo II e seus colaboradores.
D. Renato Corti, bispo de Novara (norte da Itália), dedicou uma das meditações de ontem “Dar à Igreja um rosto fraterno”, explicando que o mandamento do amor deixado por Jesus Cristo deve constituir também o estilo pastoral de bispos e sacerdotes.
“O mandamento novo é o da caridade e o do amor e, portanto, é importante voltar a analisar a vida da Igreja à luz da pergunta: Estamos a dar testemunho de tudo isto? Como?”, perguntou, nas palavras que esta quinta-feira foram transmitidas pela Rádio Vaticano.
O vice-presidente da Conferência Episcopal Italiana apresentou como proposta uma página da carta apostólica Novo millennio ineunte, na qual o Papa propõe à Igreja uma “espiritualidade de comunhão” (nn. 43-45) e as características que deveria ter.
“Uma é a referência ao mistério da Trindade, mistério de comunhão; outra faz referência a Jesus Cristo, de quem somos membros, o Corpo místico de Cristo”, constatou.
“Se se quer viver uma experiência de comunhão, certamente é-nos pedida uma coisa: que carreguemos os fardos junto com os demais”, acrescentou.