Ainda não pararam as iniciativas que pedem pela vida de Terri Schindler-Schiavo, a mulher norte-americana condenada por um tribunal a morrer por inanição. A doente, de 41 anos, viu ser-lhe removida a sonda que a alimentava e hidratava, depois de uma longa batalha judicial entre o seu marido e os seus pais.
Se a situação não for alterada, Terri Schiavo terá cerca de cinco dias de vida. Os pais de Terri têm perdido todos os recursos em tribunal, incluindo um apelo apresentado quinta-feira no Supremo Tribunal federal dos EUA.
Para hoje está marcada a marcha “Reverencia pela Vida – Pedindo a divina misericórdia”, que se efectuará diante do Woodside Hospice, lugar onde vive Terri em Pinellas Park, Florida.
Randall Terry, Mark Hall, Brian Thatcher e outros líderes pró-vida promovem o evento, que será realizado durante doze horas à margem do estado em que se encontre Terri.
Mark Hall, fundador dos “mensageiros da eucaristia”, declarou que “na luta por salvar a Terri Schiavo, o tempo não terminou. Unimo-nos à família e exortamos a todos os cristãos para que continuem a vir a Pinellas Park para que se unam na batalha espiritual por salvar a Terri, com a consciência de que ainda é possível”.
O Cardeal William H. Keeler, presidente da comissão dos Bispos norte-americanos para as actividades pró-vida, já afirmou que Terri Schindler-Schiavo “não deve morrer por falta de água e alimentação”.
“Deus há-de chamá-la a Ele quando for a sua hora de morrer. Não somos nós quem tem de determinar esse tempo”, advertiu.