João Paulo II saiu em defesa das pessoas com deficiência, assinalando que são "criaturas de Deus, amadas por Ele por si mesmas e não por aquilo que fazem".
O Papa pediu aos governos do mundo que criem legislação onde estas pessoas “sejam tuteladas de modo especial”, bem como as outras categorias mais frágeis como a das crianças, dos idosos e dos pobres.
O apelo de João Paulo II foi lançado no dia 13, ao receber em audiência 50 membros do “Serviço Cristão aos Excepcionais”, uma instituição benemérita de Paris, cujos membros vieram a Roma para celebrar os 40 anos da sua fundação.
"A vossa actividade é um serviço e, ao mesmo tempo, uma verdadeira missão de promoção da pessoa humana e de defesa de sua dignidade”, referiu.
O discurso do Papa dirigiu-se de modo especial a todos aqueles que desempenham uma função governamental e legislativa, convidando-os a uma "tomada de consciência e de humanidade", a fim de que "toda vida humana" seja protegida, em todas as suas formas, a fim de que "cessem todas as acções voltadas a eliminar as crianças concebidas e ainda não nascidas".