Vaticano

Episcopado italiano pede que os católicos se abstenham no referendo sobre a fecundação artificial

ACIdigital
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O Presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Camillo Ruini, está a promover a criação de um comité cívico que alente à opinião pública italiana a abster-se no próximo referendo sobre uma lei que poderia liberalizar a fecundação medicamente assistida. O referendo precisa da participação de 50% dos votantes italianos para que se valide o seu resultado. A vitória do “sim” mudaria a lei sobre a fecundação artificial, aprovada pelo Governo italiano em Fevereiro de 2004 e considerada a mais restritiva de Europa, mas que segundo o Cardeal Ruini tem "o mérito de proteger os princípios e critérios essenciais sobre a dignidade da pessoa". O Tribunal Constitucional aceitou no passado dia 13 de Janeiro a organização de quatro referendos sobre alguns pontos da lei que proíbe a fecundação por uma pessoa alheia ao casal, prevê a criação de no máximo três embriões para cada mulher e que os três deverão ser implantados obrigatoriamente, além da não permitir a análise dos embriões antes de sua implantação.


Eutanásia/Bioética